A descoberta de um propósito comum, capaz de mobilizar os esforços das pessoas numa mesma direção, tem sido objeto de atenção e ação de algumas empresas da atualidade. Para alguns especialistas em gestão, propósito é o modo único e autêntico por meio do qual a marca de uma empresa fará a diferença no mundo. Estudos que comparam os resultados dos negócios antes e depois de tal achado, comprovam que aqueles que vem depois, são surpreendentemente superiores aos encontrados na condição anterior.
A verdade é: empresas nesta consciência sabem que cada indivíduo é talentoso e capaz de, independentemente do nível ou profissão, contribuir com os resultados do todo, para o bem comum. E isto é altamente motivador.
É sobre esta condição individual que o autor discorre sua obra, destacando que cada pessoa tem um chamado vocacional, único, que vai para além dos aspectos financeiros, de fama ou de poder. Somos convidados a refletir sobre qual tem sido a nossa resposta a este chamado, e por quais caminhos temos empreendido nossos esforços no lugar onde passamos a maior parte de nosso tempo, ou seja, no ambiente de trabalho. Viver esta dimensão de uma forma rica, instigante e dignificante é a proposta aqui, e, inteligência espiritual, nada mais é, do que a prática deste entendimento.
Embora Adeildo tenha tomado contato com este caminho desde muito cedo a partir da sua vivência na religião Cristã, a inteligência espiritual para ele, não está vinculada a práticas religiosas, e sim, da vivência da espiritualidade no seu sentido mais amplo.
A obra ganha legitimidade pelo fato do autor ter, em sua própria história profissional, ocupado posições executivas estratégicas, vivendo, na própria pele os dilemas e as dores do mundo corporativo, mas também, as dádivas de uma vida profissional vivida com significado.
Suas experiências ilustram com nitidez o preço que pagamos por uma vida profissional orientada para objetivos de curto prazo ou por atributos efêmeros, que ao invés de adicionar, nos roubam pouco a pouco a vida que existe em nós.
Se desejamos o bem coletivo para a humanidade, o convite se torna imperativo. Espaços em branco no planeta precisam serem ocupados, urgentemente.
Não existe nada mais oportuno do que colocarmos nossas contribuições e valores mais elevados a nosso serviço e a serviço de um mundo que precisa que façamos apenas, a nossa parte.
Boa Leitura.